abril 21, 2013

A Copa é do Povo

Acabei de ler artigo-texto do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, inserido na publicação do deputado baiano Daniel Almeida (PCdoB): “Copa de 2014. Legados e Oportunidades para Todos os Brasileiros”. Sim, “vamos ter uma Copa do Mundo à altura da expectativa do mundo e do Brasil”, afirma Rebelo. Independentemente dos pessimistas de plantão, friso. Para os urubólogos da matemática, alguns números relaxantes: “O impacto direto da Copa do Mundo no PIB brasileiro é estimado em R$ 64,5 bilhões para o período 2010-2014”. Ainda na casa dos BILHÕES em infraestrutura (estádios, transporte, aeroportos, portos, telecomunicações, segurança, hotéis e instituições de saúde) mais de R$ 36,5. Construção civil, alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, serviços de utilidade publica (eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana) e serviços de informação: R$ 50,18. Renda para a população R$ 63,48. Geração de empregos diretos e indiretos: 3 milhões 630 mil. Anote estes números para contraditá-los na conversa de botequim, no seu final de semana. Diga-os antes dos primeiros goles, para que não duvidem de você. Para os detratores da suposta degradação ambiental, em conseqüência (dizem) das obras, o ministro tranquiliza: “É a primeira vez que todos os estádios têm certificado de construção sustentável. E a iniciativa brasileira será, segundo a FIFA, uma exigência para todas as arenas nas futuras sedes do Mundial”. Os turismólogos estão felizes da vida com a perspectiva do evento aumentar em 25% o turismo no Brasil. Estamos aguardando a visita de dois milhões de turistas estrangeiros, metade circulando nas cidades-sede dos jogos, injetando R$ 5,3 bilhões na economia, diz Rebelo. São 12 cidades-sede, a saber: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Curitiba. Legado social da Copa para o Brasil: “pode fomentar um furacão desenvolvimentista, forjando obras, inovações tecnológicas, aperfeiçoamento de serviços, qualificação profissional e políticas sociais abrangentes”, avalia o ministro, a Copa “reúne inúmeros benefícios que extrapolam o efêmero mês dos jogos e se perpetuam como CONQUISTAS POPULARES”. É isso aí, ministro. A Copa do Mundo é nossa!