outubro 11, 2010

NÃO SOU PT, NEM PSDB. SOU MULHER

As eleições podem não representar coisa alguma pra várias pessoas. Tem gente que detesta votar, tem outras que não gostam de política, outras ainda detestam os políticos.Não me devoto aos radicalismos ou aos extremos, procuro analisar. Lembro-me do tempo em que apresentava o programa Projeto Especial, na rádio Jacobina FM, quando meus colegas ironizavam o meu comportamento diante de uma proposta: "analise e depois responda", diziam em tom jocozo. É verdade. Tenho o hábito de ANALISAR,ou seja, gosto de PENSAR a questão, por menor que seja. Então, observei que por mais chata que seja a conversa sobre política, não dá pra escapar dela. Até porque, quase tudo em nosso cotidiano tem alguma dependência, alguma relação com a política. E, particularmente, neste momento político, o Brasil tem um grande desafio que é eleger uma mulher para presidente da República. Não tem nada a ver com partidos políticos ou com padrinhos políticos. Tem a ver com a cultura, com a educação, com a nova situação da mulher na sociedade brasileira. Eleger uma mulher para ocupar com dignidade e competência o cargo público mais alto da nossa hierarquia política é uma questão de inteligência. Inteligência!

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