"Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever".
maio 08, 2011
Hoje é Dia das Mães
Hoje quero dizer algo sobre “ser mãe”, tendo em vista a data comemorativa e o fato de ser mãe, embora tratar-se, para mim, de um profundo dilema: afinal, o que é ser mãe? Um pouco da minha biografia: fui mãe, pela segunda vez, num intervalo de tempo de 16 anos (meu filho tem 19 anos de idade) e sou apaixonada também pela mais nova (de apenas três anos de idade). Não apenas – o que já é demais – pela diferença de idades um do outro (e dos três), mas, sobretudo, pelas diferenças de mundos, de cabeças, corações e expectativas, confesso: não tem sido fácil criá-los, educá-los, estabelecer limites e liberdades nas nossas vidas. Creio que a recíproca é verdadeira para eles. Tem a falta de grana pra cumprir o rosário de “necessidades” da vida em sociedade. Tem o excesso de medo de não estar suprindo todas as necessidades desta vida em sociedade. Falta grana e sobra medo. Ser mãe é ter medo? É viver num estado de choque, sobressaltada, devido às adversidades, perigos e preconceitos? Sabe, quando lido com as diferenças deles, quando percebo as dificuldades deles e sorrio com suas conquistas, aprendizado e crescimento, tenho menos medo, porém fico ainda mais perdida sem saber o que é ser mãe. Parece piegas, mas, aqui estou diante de todos, tentando definir o que é ser mãe. Fatalidade? Destino? Castigo? Bênção? Porque a entrega, a doação, o sacrifício pelos filhos? Porque todas as preces para eles? Porque o amor incondicional? Porque ser mãe? Potência, desatino, sofrimento. Uma graça, uma cor, um toque, uma gargalhada. Noites de sono, noites de insônia. Dias compridos, claros, honestos. Preocupação, exagero, certeza. Prazer. Intuição. Uma magia esta a de ser mãe.
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