"Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever".
outubro 10, 2011
A luta continua companheira
Antes do discurso histórico da Presidenta Dilma Rousseff, na abertura da Assembleia Geral da ONU, do qual a mídia tupiniquim preferiu destacar o que ela declarou sobre as relações do Brasil com as grandes potências em crise e a defesa que fez pela liberdade e autonomia de todos os povos, inclusive, os palestinos, houve uma reunião igualmente histórica, mas que passou quase despercebida. Foi também na sede da ONU, em Nova Iorque, no dia 19 de setembro, que Dilma encontrou-se com a ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, que hoje atua na ONU Mulheres (criada em 2010), com Hillary Clinton, titular de secretaria de Estado - cargo estratégico para o governo de Obama, e com Catherine Ashton, Alta Representante de Política Externa da União Europeia (UE). Os principais assuntos entre elas foram a participação política das mulheres e a igualdade de gênero. São as mulheres, segundo a presidenta brasileira, quem mais sofrem com a pobreza extrema, o analfabetismo, os sistemas de saúde deficitários, conflitos e violência sexual. Salários menores pela mesma atividade profissional e presença reduzida nas principais instâncias de decisão. Entendo que quanto maior for a nossa participação política, maior será a representatividade, resultando em lutas e conquistas e, finalmente, em maior igualdade. Acredito que um mundo mais justo passa, portanto, pela igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres. Numericamente, somos mais da metade da população mundial. No Brasil, na Bahia e em Jacobina, também é assim. Quantitativa e qualitativamente. Os países com maior igualdade de gênero são mais ricos, têm um Produto Interno Bruto per capita (por pessoa) mais alto, afirmou Michelle. A liderança das mulheres empresárias apresenta melhor desempenho. Catherine comemora as conquistas, mas ressaltou que ainda “nos resta um longo caminho pela frente”. Na declaração conjunta, Dilma, Michelle, Hillary e Catherine afirmaram que a participação política das mulheres é fundamental para a democracia e essencial para se obter a paz e o desenvolvimento sustentável. A luta continua sendo a melhor companheira.
(Texto: Cidinha do Ó / Fonte: Terra Notícias)
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