"Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever".
setembro 02, 2011
Tadinho do Pedestre
A questão é acesso inclusivo aos centros comerciais de Jacobina. Carros ocupam espaços que poderiam servir aos pedestres que, para completar, também disputam o chão com os motociclistas. Quem anda a pé em alguns trechos da Feira Livre, a partir das quintas-feiras, particularmente, sobre as poucas e apertadas calçadas ao derredor do Centro de Abastecimento, ou precisa atravessar as diversas e largas ruas que interligam a área coberta externa deste, precisa estar atento: corre o risco de ser atropelado ou de atropelar-se numa motocicleta. Nas dependências do centro, não há motocicletas, mas é difícil, muitas vezes, a livre circulação por entre as bancas, cujos acessos também são estreitos. Vida complicada de quem precisa trabalhar neste local! Reporto-me igualmente ao “calçadão” que, pela sua importância, deu nome a toda aquela área. Minha opinião é a de que o Calçadão ficou pequeno. Os projetos de expansão da área não decolaram, o de zoneamento de estacionamentos não funcionou. E a Praça Rio Branco está pior do que estava. Para ir às compras ali, utilizar os serviços concentrados naquela área exige um exercício prévio que inclua muita vontade ou necessidade, e um “kit de sobrevivência”: sapatos baixos, boné ou guarda-sol, água (já que não há bebedouros) e, sobretudo, atenção. Quer se aborrecer? Vá pra lá de carro! Veja a que ponto se chegou: em cima, em baixo, ao lado da Rio Branco tem carros estacionados. Sentido Missões, ao longo da Manoel Novais, tem carros estacionados. Sentido Matriz, na Senador Pedro Lago, tem carros estacionados. Sambódromo? Tem. Fórum? Tem. No Mercado Velho? Também tem. Orlando Oliveira Pires em diante, até o final: só carro estacionado. Carros e motocicletas. Nem se pode dizer que a vida é boa pros motoristas. Só lamentar: ‘tadinho do pedestre de Jacobina.
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